A tecnologia promete cidades com carros que se conduzem sozinhos, menos acidentes em minas, fábricas diferentes e produtos menos caros. Nos últimos anos as máquinas têm mais trabalho: tornaram-se capaz de analisar grandes quantidades de dados, de desempenhar tarefas pesadas e de precisão e de tomar algumas decisões. Um dos destinos dos robôs são os locais onde os humanos não querem ir. Máquinas com braços para recolher amostras, brocas autónomas e camiões que se conduzem sozinhos podem tornar-se comuns na extracção de metais e minerais usados para construir dispositivos eletrónicos, da grafite da bateria ao silício do processador.

O interesse renovado de empresas automóveis pode acelerar o processo. Em dezembro, a Volkswagen abriu um centro de impressão 3D em Wolfsburgo, na Alemanha. O objetivo é começar a produzir partes estruturais de carros nos próximos três anos. Há já 90 impressoras a reproduzir peças raras de alguns modelos. A BMW também investiu dez milhões de euros num campus de impressão 3D. No entanto, a analista Deloitte prevê que, em 2020, o mercado da impressão 3D nas grandes empresas valha apenas 2,7 mil milhões de dólares, um valor pequeno no contexto industrial.

Carros sem condutor

O Japão quer uma frota de táxis a conduzir sozinhos nos Jogos Olímpicos de 2020. Em Paris, desde 2017 que há carrinhas a cruzar a ponte Charles de Gaulle sem condutor. No Reino Unido e nos EUA, somam-se experiências com camiões de mercadoria sem ninguém ao volante. E Portugal e Espanha estão a preparar corredores de teste para veículos autónomos.

Call Now ButtonLigar Agora